sexta-feira, 22 de julho de 2011

SÍNDROME DO PÂNICO

Desta vez falarei sobre a Síndrome do Pânico, um mal que vem crescendo em nossos dias, comum a homens e mulheres e de igual prevalência em ambos e que, em geral, acontece após os 20 anos de idade, revelando uma situação limite na vida da pessoa.

                De repente o coração acelera, as mãos começam a transpirar, surgem sensações de falta de ar ou sufocamento e um medo intenso de morrer. Pode ser um ataque de pânico.

                Esses são alguns dos sintomas mais relatados, mas segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) são treze os sintomas que caracterizam  um ataque de pânico e, em geral, não acontecem todos de uma só vez, sendo porém, necessário a ocorrência de pelo menos quatro dos treze sintomas que relato a seguir:  palpitações; sudorese; tremores ou abalos; sensações de falta de ar ou sufocamento; sensação de asfixia; dor ou desconforto no tórax; náusea ou desconforto abdominal; tontura ou vertigem; sensação de não ser ela (e) mesma (o); medo de perder o controle ou de “enlouquecer”; medo de morrer; formigamentos e calafrios ou ondas de calor.

                O transtorno do pânico é definido como crises recorrentes de forte ansiedade ou medo.  As crises são intensas, repentinas e inesperadas que provocam nas pessoas sensação de mal estar físico e mental juntamente a um comportamento de fuga do local onde se encontram.

A crise acontece sem nenhum motivo, espontaneamente, e após o primeiro episódio a pessoa fica apreensiva e ansiosa, pois não sabe quando pode acontecer novamente a crise, se a dois dias ou dois meses. Essa ansiedade traz muita insegurança para pessoa, fazendo com que ela evite situações possivelmente facilitadoras, prejudicando-se socialmente e/ou ocupacionalmente em graus variados.

                É comum as pessoas que sofrem com esse mal fazerem uma verdadeira via-sacra a diversos especialistas médicos e se depararem com todos os exames normais ou negativos, recebendo o diagnóstico de que não têm nada, aumentando ainda mais a insegurança e o desespero.

                O estresse é um dos principais causadores da síndrome do pânico, sendo responsável por aproximadamente 80% das crises.  Sendo os outros fatores:  abuso de medicamentos, doenças físicas, drogas ou álcool e predisposição genética.

                A síndrome do pânico pode ser altamente incapacitante, porém tem tratamento. É importante procurar os profissionais  adequados para um bom diagnóstico e encaminhamento do caso.  Em geral, o tratamento é medicamento e psicoterápico, ambos realizados por profissionais especializados. 

                O mundo moderno é demasiadamente exigente, então entendemos que precisamos nos superar a cada dia e produzir mais e mais, sermos polivalente e estar sempre bem, sempre sorrindo. São criadas necessidades que não são reais e nós acabamos achando que não podemos viver sem essas necessidades construídas e por conta disso entramos em algumas situações que vão nos gerar  muitas dores de cabeças e estresse.

                Se esse é o seu caso, mude o seu estilo de vida, tire tempo para  relaxar, fazer ginástica, fazer o que lhe traz satisfação, respeite o horário de seu sono, diminua o álcool e a cafeína (café, chá preto, chá mate), refrigerantes etc. Crie hábitos saudáveis para você. E se está difícil mudar, procure ajuda!

Cuide-se e viva o melhor que você puder!!!

Ester Reis Castilho dos Santos
Psicóloga - CRP RJ 05/36398
Tel.:  9253-3989
E-mail:  ester_castilho@yahoo.com.br

A IMPORTÂNCIA DA AUTO-ESTIMA

Muito se fala sobre a auto-estima, mas você sabe o quanto ela é importante?

            Algumas pessoas não conseguem atingir seus objetivos de vida. Não se sentem capazes de relacionar-se adequadamente e conquistar aquilo que desejam. Vivem aquém de seu potencial e talvez isto se dê por uma auto-estima baixa.

            A auto-estima é a confiança que a pessoa tem em si, na sua habilidade de dar conta dos desafios básicos da vida e no direito de vencer e de ser feliz. É a sensação de que temos valor e de que merecemos e podemos alcançar nossas metas e objetivos.  É o sentimento de competência e de valor pessoal.

            Ela nos permite ter uma percepção de mundo adequada e nos faz sentir capazes de enfrentar as situações difíceis da nossa vida e vencer. As nossas reações aos acontecimentos do cotidiano são determinadas pelo que somos e pensamos que somos. Assim, a auto-estima é a chave para o nosso sucesso ou para o nosso fracasso e também, a chave para entendermos a nós mesmos e aos outros.

            Você já ouviu alguém dizer: “Isso não é para mim!”, “Ele (a) nunca vai gostar de mim!”. Pessoas com a auto-estima baixa sentem-se desajustada, insegura, com dúvidas e com um forte sentimento de incapacidade de realizar ou concretizar algo. Não acreditam que podem fazer aquilo que gostam e acabam desistindo facilmente de tudo aquilo que começam e, às vezes, nem começam. Não acreditam que exista alguém que realmente as ame e então, entram em relacionamentos com pessoas que não as respeitam, em relacionamentos destrutivos, de dependência.

A auto-estima começa a ser construída na infância, a partir da forma como as outras pessoas nos tratam. Se nos tratam com amor, respeito, se nos fazem sentir que somos aceitos, capazes, se nos incentivam, mas também colocam os limites necessários (com amor), construiremos uma auto-imagem adequada de valor e competência, porém se acontecer o contrário, e se a percepção negativa que começamos a construir na infância for confirmada em outros relacionamentos significativos (pais, professores, amigos), internalizaremos também essa percepção a nosso respeito  e a vida adulta será influenciada por essa percepção.

Todos nós temos capacidade para lutar e vencer os desafios da vida, pois a capacidade de pensar é a fonte básica da nossa competência, e isto é inerente a nós, é o que nos faz seres humanos, e o fato de que estamos vivos, é fonte básica do nosso direito de sermos felizes.

Algumas pessoas frente aos obstáculos da vida avançam, acreditando que podem superar e vencer, outros desistem, e outras ainda, ao pensar que podem existir obstáculos, nem tentam. Qual dessas pessoas você quer ser?

Se você tem encontrado dificuldades nessa área, busque ajuda!

A sua vida é única, cuide-se e viva o melhor que você puder.



Ester Reis Castilho dos Santos
Psicóloga - CRP RJ 05/36398
Tel.: (21)  9253-3989
E-mail: ester_castilho@yahoo.com.br

Estresse, o que será isso?

Passamos por situações diferentes ou novas quase que diariamente, situações que podem nos irritar, amedrontar, excitar e confundir ou ainda, nos deixar imensamente feliz. Estas situações são chamadas, neste caso, de estímulos ou agente estressores que podem ser positivos (promoções no emprego, nascimento do filho, etc.) ou negativos (demissões, assaltos, etc.) e internos (características de personalidade) ou externos a nós (adversidades, conflitos, etc.).

O estresse é uma reação psicofisiológica (mente e corpo) que tem por objetivo adaptar o indivíduo à situação proporcionada pelo estímulo estressor. Cada pessoa reage a esses estímulos de forma diferente, de acordo com suas crenças sobre a vida e/ou personalidade, o que pode facilitar ou dificultar a adaptação à nova situação, como por exemplo, o nascimento de um filho, para algumas pessoas a adaptação as mudanças de vida nessa fase é muito mais difícil que para outras. A crença de que conseguirá dar conta, que será uma boa mãe ajudará nesse processo de adaptação, mas se não estava preparada para esse momento, se acha que não conseguirá cuidar, proteger, educar, etc., a adaptação a essa nova fase será muito mais difícil.

Mudanças ocorrem em nossas vidas continuamente e temos sempre de nos adaptar a elas. Nesses casos o Estresse funciona como um mecanismo de sobrevivência e adaptação, necessário para estimular o organismo e melhorar sua atuação diante de circunstâncias novas.

Quando não conseguimos nos adaptar poderemos chegar a um nível em que começarão a aparecer alguns efeitos do estresse, que podem ser: psicológico e emocional (cansaço mental, dificuldade de concentração, perda de memória imediata, apatia e indiferença emocional, entre outros), físico (afeta diretamente o sistema imunológico reduzindo a resistência da pessoa e tornando-a vulnerável ao desenvolvimento de infecções e doenças contagiosas.) e social (a pessoa estressada lida mal com as mudanças porque sua habilidade de adaptação está envolvida inteiramente no combate ao estresse.)

Os sintomas mais frequentes do estresse são:  tensão muscular, cansaço, hiperacidez estomacal, dificuldade do sono, ansiedade, menor produtividade, irritabilidade, vontade de sumir de tudo, sensação de incompetência, pensar em um só assunto, nada mais vale a pena, entre outros.

Quando o estresse perdura, significa que o organismo não conseguiu se adaptar a nova situação e pode chegar a uma fase crítica (fase de esgotamento) e nesses casos, é importante reorganizar a vida, tomar algumas medidas que ajudarão superar esse momento, porém antes de tudo é preciso o reconhecimento do problema e depois programar o que fazer. Algumas coisas podem contribuir: fazer exercícios físicos, arrumar um hobby ou passatempo, controlar a dieta e melhorar os hábitos alimentares, se relacionar, sair de férias, quando possível, e se distrair. Procure também ajuda dos profissionais adequados para ajudá-lo a sair desse momento!

A sua vida é única, cuide-se e viva o melhor que você puder!!!



Ester Reis Castilho

Psicóloga - CRP 05/36398

Tel.: (21) 9253-3989

E-mail: Ester_castilho@yahoo.com.br