De repente o coração acelera, as mãos começam a transpirar, surgem sensações de falta de ar ou sufocamento e um medo intenso de morrer. Pode ser um ataque de pânico.
Esses são alguns dos sintomas mais relatados, mas segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) são treze os sintomas que caracterizam um ataque de pânico e, em geral, não acontecem todos de uma só vez, sendo porém, necessário a ocorrência de pelo menos quatro dos treze sintomas que relato a seguir: palpitações; sudorese; tremores ou abalos; sensações de falta de ar ou sufocamento; sensação de asfixia; dor ou desconforto no tórax; náusea ou desconforto abdominal; tontura ou vertigem; sensação de não ser ela (e) mesma (o); medo de perder o controle ou de “enlouquecer”; medo de morrer; formigamentos e calafrios ou ondas de calor.
O transtorno do pânico é definido como crises recorrentes de forte ansiedade ou medo. As crises são intensas, repentinas e inesperadas que provocam nas pessoas sensação de mal estar físico e mental juntamente a um comportamento de fuga do local onde se encontram.
A crise acontece sem nenhum motivo, espontaneamente, e após o primeiro episódio a pessoa fica apreensiva e ansiosa, pois não sabe quando pode acontecer novamente a crise, se a dois dias ou dois meses. Essa ansiedade traz muita insegurança para pessoa, fazendo com que ela evite situações possivelmente facilitadoras, prejudicando-se socialmente e/ou ocupacionalmente em graus variados.
É comum as pessoas que sofrem com esse mal fazerem uma verdadeira via-sacra a diversos especialistas médicos e se depararem com todos os exames normais ou negativos, recebendo o diagnóstico de que não têm nada, aumentando ainda mais a insegurança e o desespero.
O estresse é um dos principais causadores da síndrome do pânico, sendo responsável por aproximadamente 80% das crises. Sendo os outros fatores: abuso de medicamentos, doenças físicas, drogas ou álcool e predisposição genética.
A síndrome do pânico pode ser altamente incapacitante, porém tem tratamento. É importante procurar os profissionais adequados para um bom diagnóstico e encaminhamento do caso. Em geral, o tratamento é medicamento e psicoterápico, ambos realizados por profissionais especializados.
O mundo moderno é demasiadamente exigente, então entendemos que precisamos nos superar a cada dia e produzir mais e mais, sermos polivalente e estar sempre bem, sempre sorrindo. São criadas necessidades que não são reais e nós acabamos achando que não podemos viver sem essas necessidades construídas e por conta disso entramos em algumas situações que vão nos gerar muitas dores de cabeças e estresse.
Se esse é o seu caso, mude o seu estilo de vida, tire tempo para relaxar, fazer ginástica, fazer o que lhe traz satisfação, respeite o horário de seu sono, diminua o álcool e a cafeína (café, chá preto, chá mate), refrigerantes etc. Crie hábitos saudáveis para você. E se está difícil mudar, procure ajuda!
Cuide-se e viva o melhor que você puder!!!
Ester Reis Castilho dos Santos
Psicóloga - CRP RJ 05/36398Tel.: 9253-3989
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